Título: | IGREJA E POLÍTICA DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA: O CASO DO CÔNEGO JOSÉ VALOIS DE CASTRO |
Autores: | da Cunha, Tiago Donizette |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Anpuh, 2015-12-23 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Revista Brasileira de História das Religiões; v. 3 n. 7 (3): RBHR (Maio/2010) 1983-2850 10.4025/rbhranpuh.v3i7 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | COMUNICAÇÕES (Inativo) |
Resumen: | As primeiras décadas republicanas são identificadas pela produção historiográfica como o período de consolidação do regime político federalista e de reordenação institucional da Igreja Católica no Brasil com o fim do Padroado e com o fortalecimento do processo de romanização de suas unidades religiosas. O objetivo da pesquisa foi investigar as relações e tensões entre Igreja Católica e República por meio das ações do cônego José Valois de Castro, atuante como político nas Câmaras Legislativas de São Paulo e da União. Os dados foram analisados a partir das categorias de análise política, romanização e estadualização, temas de maior incidência encontrados nas fontes, compostas pelos anais da Câmara Federal dos Deputados, e de documentos eclesiásticos. Verificou-se que as intervenções de Valois de Castro resultaram na formação de alianças entre Igreja e Estado no conjunto da Federação para preservar minimamente as prerrogativas que a Igreja dispunha antes da supressão do regime de Padroado, no intuito de contribuir para a romanização da Igreja sem grandes perdas materiais e de influência ideológica. Concluiu-se que desta relação mediada pelo cônego, se desenvolveu uma complexa interdependência de compromissos entre a hierarquia católica e representantes do Estado para além das fronteiras propriamente partidárias, com o objetivo de sustentar o domínio oligárquico e de possibilitar à Igreja sua presença entre as classes dominantes. |
En línea: | http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RbhrAnpuh/article/view/30338 |
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