Título: | O êxodo é (ainda) um paradigma político de libertação? Algumas suspeitas filosóficas e teológicas desde junho de 2013 |
Autores: | Souza, Daniel Santos |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Universidade Metodista de São Paulo, 2020-09-16 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Estudos de Religião; v. 34, n. 2 (2020): Estudos de Religião, maio-ago.; 397-429 2176-1078 0103-801X Direitos autorais 2020 Estudos de Religião |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Dossiê: Existência e Transcendência: releituras da Filosofia da Religião |
Resumen: | As teologias latino-americanas da libertação foram construídas a partir do paradigma do êxodo. Embora alguns teólogos, como Gustavo Gutiérrez (1987), tenham proposto outras aproximações paradigmáticas, é sobre o esquema opressão-libertação que se organiza majoritariamente esse método teológico, esse modo de viver uma espiritualidade, esse modo de imaginar Deus e ensaiar projetos políticos. Retomar esse paradigma me parece importante para repensarmos os projetos históricos e as suas relações com o estado-nação no contexto da América Latina. Por isso, em um exercício de revisão das teologias da libertação, apresento nesse artigo a possibilidade de se repensar esse paradigma a partir das inquietações provocadas pelos acontecimentos de junho de 2013 no Brasil, colocando em questão algumas marcas centrais no êxodo como paradigma de libertação: o soberano (como modelo de Deus), o povo-nação, a posse da terra como projeto, o pobre como sujeito histórico, o opressor como o ídolo e a operatividade como prática. |
En línea: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/ER/article/view/10592 |
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Estado |
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