Título: | Donas, Free Black Women, and Enslaved Females in Nineteenth Century Luanda : Dueñas, negras libres y esclavas en Luanda (Siglo XIX) ; Donas, pretas livres e escravas em Luanda (Séc. XIX) |
Autores: | Oliveira, Vanessa dos Santos |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Editora da PUCRS - ediPUCRS, 2018-12-21 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Estudos Ibero-Americanos; Vol. 44 No. 3 (2018): Dossier: Colors, Classifications and Social Categories: Africans in the Iberian Empires, 16th to the 19th Centuries; 447-456 Estudos Ibero-Americanos; Vol. 44 Núm. 3 (2018): Dossier: Colores, clasificaciones y categorías sociales: los africanos en los imperios ibéricos, del siglo XVI hasta el XIX; 447-456 Estudos Ibero-Americanos; v. 44 n. 3 (2018): Dossiê: Cores, classificações e categorias sociais: os africanos nos impérios ibéricos, séculos XVI a XIX; 447-456 1980-864X 0101-4064 10.15448/1980-864X.2018.3 Copyright (c) 2018 VANESSA DOS SANTOS OLIVEIRA https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Dossiê: Cores , classificações e categorias sociais: os africanos nos impérios ibéricos , séculos XVI a XIX |
Resumen: |
Luanda, the capital of the Portuguese colony of Angola, had a female majority in mid-nineteenth century. The female population was composed of donas, free black women, and captives who occupied different spaces in the colonial society. The daughters of the Luso-African elite were since their childhood identified as donas, reflecting their socio-economic status. These women accumulated captives, land, and luxury goods through inheritances and participation in the local and long-distance trade as merchants and brokers. Free black women sought opportunities in retail trade as quitandeiras and offering manual services to the inhabitants of the city. Female captives, in turn, entered the small trade of the streets and markets and performed domestic tasks in the residences of foreigners and Luso-Africans. This study draws on slave registers, baptism and burial records, and deeds of sale and purchase to explore experiences of donas, free black women, and female captives in nineteenth century Luanda. In a Luso-African and slave society, elements such as Portuguese descent, the ownership of goods, and affiliation to the Portuguese culture conferred prestige upon certain individuals determining the trajectories of free and enslaved women. Luanda, la capital de la colonia portuguesa en Angola fue una ciudad de mayoría feminina en la mitad de siglo XIX. Hacia parte de esta población dueñas, negras libres y esclavas, cada una de estas ocupaban sitios especifico dentro de aquella sociedad. Las hijas de la elite luso-africana eran desde la niñez conocidas como dueñas, reflejando su status social y econômico. A lo largo de la vida ellas acumulaban riquezas como eslavos, tierras y objetos de lujo, fuera por herencia o mismo por su participación en el comercio local e de larga distancia como mercadoras y intermediarias. Las negras livres buscavam oportunidades en el comercio ambulante como quitanderiras (mujeres que vendiam comidas y otros productos en las calles de las ciudades) ademas de ofrecer su fuerza de trabajo en diversos trabajos urbanos. Las esclavas, a su vez, también vendiam en las calles y en los mercados, ademas de trabajar como ama de casa para extranjeros y luso-africanos. La presente investigación ha sido instrumentalizada por los registros de eslavos, bautismos, obituarios y registros de compra y venta. Através de ellos ha sido posible rescatar la experiencia de vida de las dueñas, negras libres y esclavas de la sociedad de Luanda del siglo XIX donde elementos como descendencia portuguesa, pose de bienes y aderir a la cultura portuguesa les atribuían prestigios y determinavam la trayectoria de vida de las mujeres libres y esclavas. Luanda, a capital da colônia portuguesa de Angola, era uma cidade de maioria feminina em meados do século XIX. A população feminina era composta de donas, pretas livres e escravas que ocupavam espaços diferenciados nessa sociedade colonial. As filhas da elite luso-africana eram desde a infância reconhecidas como donas, refletindo seu status social e econômico. Ao longo da vida, elas acumulavam escravos, terras e objetos de luxo através de heranças e da participação no comércio local e de longa distância como mercadoras e intermediárias entre comerciantes estrangeiros e fornecedores africanos. As pretas livres buscavam oportunidades no comércio ambulante como quitandeiras e oferecendo serviços aos habitantes da cidade. Escravas, por sua vez, também adentravam o pequeno comércio das ruas e mercados e desempenhavam atividades domésticas nas residências de estrangeiros e luso-africanos. Esse estudo se baseia em registros de escravos, batismos, óbitos e escrituras de compra e venda para explorar experiências de donas, pretas livres e escravas na Luanda dos oitocentos. Numa sociedade luso-africana e escravocrata, elementos como descendência portuguesa, posse de bens e adesão à cultura lusa conferiam prestígio e determinavam as trajetórias pessoais de mulheres livres e escravizadas. |
En línea: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/29583 |
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