Título: | Apontamentos sobre educação e trabalho no Brasil contemporâneo: aspectos da contrarreforma educacional |
Autores: | Rodrigues, Fabiana de Cássia ; Coutinho, Luciana Cristina Salvatti |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Universidade Estadual de Campinas, 2017-12-13 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Revista HISTEDBR On-line; Vol. 17 No. 3 (2017): jul./set. [73]; 886-905 Revista HISTEDBR On-line; Vol. 17 Núm. 3 (2017): jul./set. [73]; 886-905 Revista HISTEDBR On-line; v. 17 n. 3 (2017): jul./set. [73]; 886-905 1676-2584 Copyright (c) 2018 Revista HISTEDBR On-line |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Artigos |
Resumen: | O presente artigo articula a temática da educação e trabalho com os desafios brasileiros em sua inserção na divisão internacional do trabalho, segundo as especificidades de sua formação social, marcada pelo capitalismo dependente e subdesenvolvido. Partimos da formulação das seguintes questões: De que educação necessitam os trabalhadores na realidade brasileira atual, segundo a ótica do capital? O esvaziamento de conteúdos e sentidos da educação estaria em consonância com as mudanças na estrutura ocupacional brasileira? A simplificação dos conteúdos trabalhados na escola traz quais exigências à formação docente? A fim de discuti-las a redação foi dividida em duas partes. Na primeira parte do texto, partiremos dos retrocessos atuais na estrutura produtiva, procurando evidenciar as suas determinações históricas. Coloca-se também em destaque as diretrizes educacionais formuladas pelos organismos multilaterais em consonância com as mudanças na estrutura ocupacional brasileira que contribuem para explicar as políticas que esvaziam a formação das trabalhadoras e trabalhadores. Na segunda parte, trataremos de aspectos da política educacional brasileira que materializam as perspectivas dos organismos multilaterais para a educação no contexto social brasileiro. Foram abordados três aspectos: 1) A elaboração da Base Nacional Comum Curricular; 2) As novas diretivas para formação de professores; 3) O Projeto Escola Sem Partido como mecanismo de pressão para minimizar o caráter formativo da escola. Percebemos que os três aspectos em questão articulados promovem um esvaziamento da escola e da formação de professores de conhecimentos científicos e político-culturais, contrários às reivindicações educacionais na luta pela redemocratização nos anos de 1980, conformando, desse modo, um movimento de contrarreforma. |
En línea: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8650990 |
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