Título: | The black children of Casa de São José in Rio de Janeiro (1888-1916): racial relations in the debate on education : Los niños negros de la Casa de São José en Rio de Janeiro (1888-1916): relaciones raciales en el debate sobre la educación ; As crianças negras da Casa de São José no Rio de Janeiro (1888-1916): relações raciais no debate sobre a educação |
Autores: | Caseli, Thaysa Segal ; Soares, Jefferson da Costa |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Universidade Estadual de Campinas, 2019-07-31 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Revista HISTEDBR On-line; Vol. 19 (2019): Publicação Contínua; e019034 Revista HISTEDBR On-line; Vol. 19 (2019): Publicação Contínua; e019034 Revista HISTEDBR On-line; v. 19 (2019): Publicação Contínua; e019034 1676-2584 Rio de Janeiro; 1888-1916 Rio de Janeiro; 1888-1916 Rio de Janeiro; 1888-1916 Copyright (c) 2019 Revista HISTEDBR On-line |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Artigos |
Resumen: |
In this article, we present the results of a Master's Degree in Education that investigated the relationship between the black population and the school through the experiences of students from the Casa de São José. From documentary analysis of the school records of this institution, a professionalization space in Rio de Janeiro, created three months after the Abolition, it was possible to verify the development of the racial profile of the students, who in their origin counted on a representation of black students superior to the white ones. Based on Mattos (2013) and Müller (2003), the observed a bleaching in the evolution of the registrations, after the first decade of functioning, was understood as a strategy of distancing the stigma of slavery, on the other hand as whitening, due to the creation of unannounced strategies that prevented people from distancing themselves from the desired physical and cultural standards. Decolonial thoughts influenced interpretations of such universalist practices, in view of the fact that the Eurocentric pattern of power, built by colonizers little by little and perpetuated even after decolonization, was exercised in the name of the attempt to a cultural, historical, social, political, and economic homogenization, through structures of control that used the race as a classification base. El artículo presenta los resultados de una investigación de Maestría en Educación que tuvo como objetivo analizar la relación entre la población negra y la escuela a partir de las experiencias de los alumnos de la Casa de São José. El análisis documental de los registros de la escuela y del espacio de profesionalización en Rio de Janeiro, creado tres meses después de la abolición de los esclavos, demostró el desenvolvimiento del perfil racial de los alumnos, cuyo origen indicaba más estudiantes negros que blancos. De acuerdo con Mattos (2013) y Müller (2003) el aumento de personas blancas en las matrículas, después de la primera década de funcionamiento, fue comprendido por un lado como una estrategia de distanciamiento de los estigmas de la esclavitud y por otro como una forma de blanqueamiento, en razón de la creación de estrategias nuevas que impedían la entrada de las personas con características físicas y culturales distintas de las deseadas. Los pensamientos decoloniales influenciaron las interpretaciones acerca de las prácticas de connotación universal, con el objetivo de alcanzar el padrón europeo, construido poco a poco por los colonizadores y mantenido después de la descolonización. La meta era homogeneizar la característica cultural, histórica, social, política y económica, a través de la estructuras de controle que utilizaron la raza como base de clasificación. Neste artigo apresentamos resultados de uma pesquisa de mestrado em Educação que investigou a relação entre a população negra e a escola, através das experiências de alunos da Casa de São José. A partir da análise documental dos registros escolares desta instituição, espaço de profissionalização no Rio de Janeiro, criado três meses após a Abolição, foi possível verificar o desenvolvimento do perfil racial dos alunos, que em sua origem contava com uma representação de alunos negros superior à de brancos. Com base em Mattos (2013) e Müller (2003) o clareamento percebido na evolução das matrículas, após a primeira década de funcionamento, foi compreendido por um lado como estratégia de distanciamento dos estigmas da escravidão, por outro como branqueamento, em razão da criação de estratégias não anunciadas que impediam o acesso de pessoas que se distanciavam dos padrões físicos e culturais desejados. Os pensamentos decoloniais influenciaram as interpretações acerca de tais práticas universalistas, tendo em vista que o padrão de poder eurocentrado, construído aos poucos pelos colonizadores e perpetuado mesmo após a descolonização, era exercido em nome da tentativa de homogeneização cultural, histórica, social, política, econômica, através de estruturas de controle que utilizaram a raça como base de classificação. |
En línea: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8653278 |
Ejemplares
Estado |
---|
ningún ejemplar |