Título: | Grupo Padre Luiz Gonzaga - Bragança-PA: arquivos, método e fontes da história da educação da Amazônia, no século XX |
Autores: | Rosário, Maria José Aviz do ; Melo, Clarice Nascimento de |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Universidade Estadual de Campinas, 2015-08-08 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Revista HISTEDBR On-line; Vol. 15 No. 62: maio. 2015 (n. esp.); 18-31 Revista HISTEDBR On-line; Vol. 15 Núm. 62: maio. 2015 (n. esp.); 18-31 Revista HISTEDBR On-line; v. 15 n. 62: maio. 2015 (n. esp.); 18-31 1676-2584 Copyright (c) 2018 Revista HISTEDBR On-line |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Artigos |
Resumen: | O trabalho objetiva apresentar análise das primeiras fontes históricas sobre o Grupo Escolar Padre Luiz Gonzaga, de Bragança - PA. Pautou - se em dois propósitos, recuperação e disponibilização da história e memória dessa instituição escolar, de formação do povo bragantino, no Século XX e contribuição ao registro de fontes históricas das instituições escolares da Região Amazônica. A metodologia constituiu-se do levantamento e análise de fontes históricas documentais, orais e iconográficas. Na análise procurou - se discutir o conceito e a importância de método do trabalho com fontes históricas, articulando o conhecimento mais geral sobre a formação educacional paraense e brasileira, fazendo-se aproximações de como foram forjadas as propostas educacionais no contexto bragantino por meio do grupo. A primeira etapa dedicou-se aos documentos escritos, Projeto Político Pedagógico e cadernetas escolares e a iconografia composta de retratos com os quais pode – se compor as primeiras cenas da educação do grupo. Em seguida ouviu-se a segunda diretora, a segunda secretária e as professoras da primeira geração e segunda geração. A análise aponta o grupo como instrumento de articulação da proposta de expansão da educação primária nos anos de 1960, já que sua criação, em 1962, atendia a reivindicação da nova população da cidade, composta de agricultores e pescadores dos campos, das praias e colônias que empurrados para os arrabaldes da cidade, exigiam do poder público, escola para seus filhos. A escola também era tida como modelo pedagógico em que prevaleciam o respeito e a disciplina; o amor à pátria incutido pelo cântico do Hino Nacional; a preocupação em não deixar criança sem estudar, por meio do famoso “jeito”; a influência da igreja católica; pela catequese de responsabilidade da paróquia, cujo ápice era realização da primeira comunhão; a distribuição de merenda escolar, inicialmente proveniente das Cáritas Brasileira e mais tarde por doações de pessoas do bairro e; a indumentária das professoras, blusa branca e saia preta, professoras do Padre Luiz, orgulhosas da profissão’. A análise permite afirmar, os arquivos e fontes, apontam no grupo, vestígios de uma educação que acompanhou as mudanças ocorridas na sociedade brasileira e bragantina, às vezes sem se dar conta, ‘passamos do ensino velho (lei 4.024/61) para o ensino novo (lei 5.692/72), sem muitos traumas, foi tudo normal, como mandava a SEDUC’ e o retrato de uma das instituições escolares, do Século XX, mais importantes de formação, do povo bragantino, paraense e, por conseguinte, da Amazônia. |
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