Resumen:
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Este artigo analisa a produção de teoria social na periferia em diferentes eras geopolíticas e fases da modernidade, com ênfase especial para a sociologia semi(periférica) contemporânea. Argumenta-se que a agenda de pesquisa atual gira ao redor de um movimento in electual de crítica destituinte do eurocentrismo e da modernidade, sem conseguir, no entanto, criar formulações teórico metodológicas sistemáticas, como ocorreu a meados do século XX. Busca-se, portanto, avançar nas bases para a construção de um movimento instituinte mais propositivo a partir de duas direções: por um lado, recuperando a centralidade de campos autônomos e circuitos agregadores que superem a extroversão intelectual; e, por outro, analisando, em diálogo com Guerreiro Ramos, as possibilidades de construção de teoria na (semi)periferia como uma das principais chaves para deslocar, de maneira mais permanente, a hegemonia das teorias dos países centrais e seu uso habitualmente protocolar fora de seu solo original
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