Resumen:
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O artigo se vale de elementos da sociologia da religião a fim de aplicá-los à metade final do século I, período no qual a região da Judeia encontra-se sob jugo e intensa opressão do Império Romano, o que, por conseguinte, desencadeou a revolta judaica cujos efeitos foram a destruição de Jerusalém e de seu templo sagrado. Este marco de sofrimento pôs fim a uma realidade social plausível à cosmovisão judaica – residente em torno do templo – e intensificou a expansão de grupos sectários. Pôde-se dizer, enfim, à luz deste percurso bibliográfico, que a crença em Jesus Cristo, nesse período pós-70, tornou-se uma resposta plausível à crise social eminente. Com esse artigo, quer-se mostrar como o Movimento de Jesus tornou-se uma proposta messiânica cada vez mais reverberante após o sofrimento funesto que Roma infligiu aos judeus.
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