Resumen:
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Esta comunicação apresenta alguns desdobramentos das minhas pesquisas acadêmicas, desenvolvidas desde de 2011, como membro e pesquisadora do Grupo de Pesquisa intitulado Gênese Documental Arquivística, cadastrado na UFF, e na Plataforma Lattes/CNPq/Grupo de Pesquisa do Brasil, coordenado pela Profa. Dra. Ana Célia Rodrigues. O texto tem como perspectiva analítica inferir sobre o uso de documentos em arquivos públicos no Brasil e suas interfaces com a história e a memória coletiva. A perspectiva teórica deste texto considera a palavra documento, e o uso do mesmo, em sentido mais alargado, ou seja, não apenas como essencial para a escrita da história, ou no sentido de monumento e prova juridical, bem como o seu resignificado ao longo do século XIX no desenvolvimento da arquivologia científica, mas também como artefato da memória coletiva. As mudanças epistemológicas da palavra documento serão brevemente analisadas no século XVIII, com o advento do movimento do Iluminismo, ocorrido no ocidente europeu, e posteriormente no século XIX, com o predomínio da Escola Metódica (Positivista) em voga na Europa. Por fim, há algumas considerações sobre a organização e uso de documentos de instituições privadas e pessoais, de caráter permanente (históricos), que estão sob a custódia de instituições públicas brasileira.
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