Título: | Attachment to parents and romantic attachment: relations with hope and life satisfaction : Vinculação aos pais e vinculação amorosa: esperança e satisfação com a vida |
Autores: | Machado, Teresa Sousa ; Dias-da-Costa, Cátia ; Silva, José Tomás da |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Universidade da Coruña, Servizo de Publicacións, 2015-12-11 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación; Vol. Extr., núm. 14 (2015) - XIII CIG-PP; 001-005 Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación; Vol. Extr., núm. 14 (2015) - XIII CIG-PP; 001-005 Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación; Vol. Extr., núm. 14 (2015) - XIII CIG-PP; 001-005 Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación; Vol. Extr., núm. 14 (2015) - XIII CIG-PP; 001-005 Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación; Vol. Extr., núm. 14 (2015) - XIII CIG-PP; 001-005 2386-7418 10.17979/reipe.2015.0.14 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 14: TRANSICIONES Y DESARROLLO A LO LARGO DE LA VIDA |
Resumen: |
Representations about attachment previous experiences structure the quality of new relationships later in life. This paper analyses the relations between attachment to parents, romantic attachment, life satisfaction and future orientation (hope), in 262 young adults (aged 18-to-34 years old; M=21.3; DP=3.12). The Inventory of Parent and Peer Attachment (IPPA), the Romantic Attachment (QVP), Satisfaction with Life (SWL); and Hope Scale were used. The two kinds of attachment seem to be independent; SWL and future orientation variation are explained by attachment to parents (but not by romantic attachment). A teoria da vinculação de Bowlby assume-se como a abordagem mais compreensiva do desenvolvimento pessoal e socioemocional ao longo da vida, integrando influências de teorias diversas. A importância das relações primárias na construção de novos padrões de relações significativas, ao longo do desenvolvimento, continua a suscitar investigações, e/ou intervenções clínicas, actualizadas e motivadas por com novas circunstâncias de vida. Neste trabalho estudam-se as relações entre vinculação parental, vinculação amorosa, satisfação com a vida e orientação para o futuro (ou esperança), em 262 jovens adultos portugueses, com idades entre os 18 e 34 anos (M=21.3; DP=3.12). A vinculação parental foi avaliada com a versão pais do Inventory of Parent and Peer Attachment (IPPA), a vinculação amorosa com o Romantic Attachment (QVA), a satisfação com a vida com o SWL, e a orientação para o futuro com a Escala de Esperança. Análises de correlação e de regressão revelam uma relação significativa (embora de baixa magnitude) entre vinculação parental e vinculação amorosa; com baixa variância da vinculação amorosa (quando explicada pela vinculação aos pais) sugerindo, como referem alguns autores, tratar-se de constructos diferentes. A vinculação aos pais correlaciona-se significativamente com a esperança (sendo positiva a relação entre score global IPPA e dimensões confiança e comunicação, e negativa a relação entre alienação do IPPA e esperança). A vinculação amorosa (score total e dimensões confiança, dependência e evitamento) não apresenta correlações significativas com as dimensões iniciativa e caminhos da Escala de Esperança; a relação entre esperança e satisfação com a vida é significativa (sendo elevado o coeficiente entre scores globais e entre a dimensão iniciativa e a satisfação com a vida). Os jovens da amostra revelam-se, de modo geral, satisfeitos com a vida e confiantes no futuro, mas estes sentimentos não apresentam relação com a vinculação amorosa. Os dados sugerem ainda que a vinculação parental influencia a percepção de satisfação com a vida e a esperança no futuro nestes jovens. Parece sair reforçada a importância da qualidade da vinculação aos pais, sustentada pela clássica teoria da vinculação. Outros vínculos se formam ao longo da vida, e particularmente nestas idades encetam-se explorações relacionais e novos vínculos, de diferente natureza – porém, de acordo com estes dados, a importância do papel das figuras primárias de vinculação não “se parece ressentir” destes vínculos amorosos, reconfirmando a teoria. Talvez que os que construíram representações seguras dos cuidadores tenham maior capacidade de resistência face a dificuldades ou rupturas nestas novas relações (românticas) – e daí a maior força das relações entre vinculação parental e orientação para o futuro. Novos estudos serão necessários para testar esta ideia; tendo sido utilizada uma amostra de conveniência da comunidade, seria interessante estudar a força destas mesmas relações (entre as variáveis estudadas) com uma amostra de jovens adultos de famílias disfuncionais e/ou de risco moderado. |
En línea: | https://revistas.udc.es/index.php/reipe/article/view/reipe.2015.0.14.147 |
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