Resumen:
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Os temas explosão informacional e a avalanche de dados têm trazido reflexos nas discussões e debates sobre a gestão da informação na atualidade. Estes reflexos decorrem não apenas pela variedade de informações que são incorporadas diariamente, mas também pelo alto volume de dados que podem ser coletados e publicados de forma imediata. Com a proposta da Web Semântica, formulada por Tim Bernes-Lee há dez anos, surgiram algumas alternativas para representação e para efetuar correlações entre as informações na Web. Estas alternativas tornam disponíveis um quantitativo cada vez maior de dados e informação, incrementando a capacidade de criar novos conhecimentos a partir das conexões efetuadas. O patrimônio digital e os demais ativos de informação sobre a cultura estão começando a fazer parte desta coleção, pois bibliotecas e museus estão publicando seus objetos e unidades documentais na Web, trazendo outros desafios para o profissional da Ciência da Informação. Este relato de pesquisa discute o uso de vocabulários e formalismos, pois estes possuem um papel essencial no processo de representação, permitindo desenvolver estas representações tanto no nível das ideias quanto no nível da sintaxe. Reúne propostas de representação já disponíveis em bibliotecas e museus, que permitem a correlação de uma grande variedade de informações a partir da junção de conjuntos de dados publicados na Web. Apresenta a abordagem de Big Data, como um caminho que viabiliza esta junção, bem como permite a criação de ligações nunca antes pensadas pelos profissionais de Ciência da Informação destas instituições. Por fim, insere uma coleção de indagações sobre a capacidade de representação do patrimônio cultural, utilizando os fundamentos da Web Semântica e dos argumentos, propriedades, silogismos e inferências disponíveis na lógica atual de representação.
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