Título: | Apresentação do Dossiê |
Autores: | Paula, Blanches de ; Renders, Helmut ; Carneiro, Marcelo da Silva |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Escola de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo, 2012-07-26 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Caminhando (online); v. 17, n. 1 (2012): Caminhando; 15-16 Caminhando; v. 17, n. 1 (2012): Caminhando; 15-16 Caminhando; v. 17, n. 1 (2012): Caminhando; 15-16 2176-3828 1519-7018 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Dossiê |
Resumen: | O dossiê Explorando as fronteiras da espiritualidade cristã: mística e misticismo, paixão e compaixão une aproximações bíblicas, dogmáticas, históricas e pastorais em uma perspectiva transdisciplinar e foi projetado pela professora Dr.ª Blanches de Paula (Área de Teologia Pastoral), o doutorando Marcelo da Silva Carneiro (Área da Bíblia) e Dr. Helmut Renders (Área teologia e história). Fizemos este esforço na convicção que o tema da espiritualidade, localizada no campo da vivência religiosa ou da práxis da fé, deveria ser assunto permanente da pesquisa protestante. Porém, isso não é o caso da forma desejável e o dossiê é uma tentativa de abrir uma conversa e avançar nesta discussão. Como parte disso, introduzimos a distinção entre mística e misticismo, comum na pesquisa alemã, mas, pouco usada na pesquisa brasileira ou na pesquisa anglo-saxônica. Esperamos que esta diferenciação ajude no discernimento e abra a possibilidade de imaginar o protestantismo não predominantemente a partir da sua clássica valorização da razão, mas, nos moldes de uma espiritualidade engajada, como ela aparece na vida e obra de pessoas como Charles Monroe Sheldon e Washington Gladden, Walter Rauschenbusch e Martin Luther King, Jr., John Frederick Denison Maurice e William Temple, Martim Niemoeller e Dietrich Bonhoeffer, Wilfred Monod e Elie Gounelle, Herman Kutter, Leonard Ragaz e Clara Ragaz-Nadig. O fato destes nomes provavelmente dizerem pouco ou até nada para a grande maioria dos/as protestantes latino-americano/as mostra a imensidão da tarefa de discutir um modelo protestante de espiritualidade. Já a dupla “paixão e compaixão” é menos uma referência a conceitos opostos do que a um número consecutivo de releituras da espiritualidade cristã, construídas ao redor de um dos dois termos, às vezes, com uma tendência mais misticista, outras vezes, com uma ênfase mais na interação com o mundo. Mencionamos aqui, dentre outras vertentes, a ênfase na comoção no projeto jesuíta (comover para mover) e da reforma católica em geral. Além dessa, algumas características de espiritualidades pentecostais (estamos no ano do centenário da Igreja Assembleia de Deus) como também as contribuições de Gerhard von Rad (o Deus de Israel como um Deus de paixão) e o projeto de Jürgen Moltmann de uma espiritualidade comprometida com o outro e engajada na vida pública. Entendemos que estas releituras sejam relevantes para Brasil como uma espécie de alicerce para a discussão sobre a existência da matriz religiosa brasileira ou certas características do imaginário religioso brasileiro. Agradecemos aos nossos interlocutores e às nossas interlocutoras pela partilha das suas pesquisas e esperamos que elas sirvam em toda sua diversidade como motivação para uma abordagem mais transdisciplinar do tema da espiritualidade como fenômeno essencial da vida humana. Desejamos uma boa leitura e convidamos os nossos leitores e as nossas leitoras para entrar em contato com os responsáveis por este dossiê e com os autores e as autoras para enriquecer estes estudos com sua experiência e para também tornar a sua pesquisa conhecida. Blanches de Paula (Pastoral) Marcelo da Silva Carneiro (Bíblica) Helmut Renders (Teologia e História) |
En línea: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/Caminhando/article/view/3267 |
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