Título: | Editorial |
Autores: | Renders, Helmut |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Escola de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo, 2010-11-03 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Caminhando (online); v. 11, n. 1 (2006): Caminhando; 6-7 Caminhando; v. 11, n. 1 (2006): Caminhando; 6-7 Caminhando; v. 11, n. 1 (2006): Caminhando; 6-7 2176-3828 1519-7018 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Editorial |
Resumen: | Com alegria entregamos a primeira caminhando do ano 2006. Como tema geral optamos pela eclesiologia. Somos gratos por contribuições, tanto do ambiente eclesiástico quanto acadêmico, de alunos e alunas, envolvidos em programas de iniciação científica e pós-graduação, de professores e professoras da nossa universidade e de outras escolas de teologia. Esperamos que esta riqueza de perspectivas seja uma ajuda na construção dos caminhos da Igreja Cristã e das igrejas particulares no mundo atual. Falamos das riquezas da Bíblia, do potencial da tradição e dos limites das nossas caminhadas. Dialogamos com a realidade a partir da esperança do Reino de Deus; interpretamos fenômenos do cotidiano e refletimos sobre a missão da Igreja Cristã, confidenciada a todos nós. Agradecemos aos/as autores/as pelas contribuições que, como sempre, nos auxiliam na construção contínua das experiências e dos pensamentos aqui apresentados.Na seção da Bíblia, o discente Norberto Rovida Batista nos leva, a partir de uma exegese do salmo 133, ao mundo do Antigo Testamento. Ele lembra da importância da práxis e da compreensão do conceito fraternidade para a sobrevivência do povo e de alguns dos símbolos que a acompanham.A seção Teologia se inicia com a doutoranda Elisa Rodrigues. O tema da autora, As escrituras gnósticas, teve, recentemente, divulgação mundial com a publicação do chamado Evangelho segundo Judas. A autora no conduz às características dessas escrituras e convida para uma leitura mais amigável desta tradição religiosa: “O mito gnóstico interpretou o Gênesis da Bíblia Hebraica, fundiu elementos do ascetismo de Qumran e invocou a autoridade dos ensinos de Paulo. A incursão por essas literaturas, a nosso ver, demonstra que o mestre gnóstico e sua audiência implícita, não se opunham ao judaísmo e tampouco ao cristianismo.”O Prof. Dr. Claudio Oliveira Ribeiro compartilha, em seguida, uma parte da sua tese de doutorado destacando a importância da vida comunitária. A sua análise profética providencia um espelho necessário para muitas igrejas: “A vida em comunidade [...] é fonte saudável de utopia e, portanto, de potencial crítico às formas individualistas e idolátricas que tem marcado fortemente as igrejas nas últimas décadas.” Na busca da sua superação ele descreve a comunidade como “lugar de fraternidade”, “meio de discernimento” e “espaço de autenticidade”.O doutorando Prof. Helmut Renders, em busca de uma melhor compreensão das crises eclesiásticas contemporâneas, recorre à teoria da imagem para melhor explicar conflitos dentro das e entre as igrejas. Segundo ele, os conflitos, realmente existentes, sempre envolvem a pergunta sobre a verdadeira “representação de Deus”. Tanto a iconofilia como o iconoclasmo, em relação a qualquer tipo de meio de graça, integram um potencial libertador ou opressor, dependendo das circunstâncias do cotidiano. O Prof. Dr. Ronaldo Sathler discorre sobre a teoria teológico-pastoral do Estado apresentada por uma das eminências da teologia protestante do século XX, Karl Barth. Ao expor as suas comparações entre a comunidade civil e a comunidade eclesiástica, ele descreve a missão da igreja, distinta da missão do Estado civil, a partir da esperança e dos valores do Reino de Deus. O doutorando Prof. César Marques Lopes, docente da Faculdade Teológica Sul Americana e pastor presbiteriano, avalia elementos de uma “eclesiologia de baixo” como parte de uma eclesiologia genuinamente latino-americana e conclui que ela deveria ter um “caráter dinâmico, marcada por uma leitura bíblica comunitária, realizada a partir do povo de Deus como sujeito e realizada em fraqueza.” A profa. Dra. Gabriele Greggersen, com pós-doutrado na USP, desenvolve um estudo do cotidiano e investiga a sabedoria feminina nas “Crônicas de Nárnia”. Profunda conhecedora do autor C. S. Lewis e do seu imaginário antropológico e religioso, ela conclui: “Lewis parece estar dizendo que a Lei Natural, ao invés de estabelecer diferenças, unifica meninos e meninas e os faz passar por desafios semelhantes, para se tornarem cada vez mais eles mesmos. Assim, eles passam a fazer parte de um projeto divino mais amplo de realização e resgate daquele mundo.”A seção da pastoral é aberta pelo Bispo e mestre Josué Adam Lazier. Ele chama a atenção para o fato de que o carisma, além da sua dimensão pessoal ou individual, tem uma dimensão comunitária e eclesiástica. Em seguida, ele descreve e distingue entre o carisma do ministério leigo, pastoral e episcopal e conclui: “O carisma que circunda os ministérios dados por Deus que se expressam no modo laico, pastoral e episcopal é um só”. Em seguida, a doutora Magali do Nascimento Cunha aprofunda a discussão sobre o mandato cristão para a missão e o compromisso ecumênico das igrejas cristãs diante dos múltiplos desafios do inicio do século XXI: “Se as igrejas partem da premissa de que a América Latina é alvo da ação de Deus, elas deixam de se preocupar com a expansão de sua presença física, que tem a visibilidade como fim, e passam a atuar com uma presença pública.”O mestre e Prof. Nicanor Lopes, avalia as “implicações missionárias de uma valorização do ministério do/a evangelista, no contexto de uma Igreja de Dons e Ministérios.” Apesar do seu enfoque denominacional, o autor dialoga com a missiologia do movimento evangelical e com as teses do missiólogo sul-africano Dr. David Bosch, já falecido. Segundo Lopes, a igreja ainda precisa apreender a superar a “pastorcracia” em seu meio.Last not least, a doutoranda profa. Blanches de Paula desenvolve, em três passos, uma reflexão sobre luto e existência distinguindo entre “conceitos básicos de fenomenologia e principais concepções que envolvem o método fenomenológico”; “pressupostos básicos da práxis religiosa” em relação ao “método fenomenológico” e “aspectos relevantes sobre o luto como um fenômeno a ser estudado pela práxis religiosa através do método fenomenológico”.Na semana da páscoa 2006, anno domini 2006,Helmut RendersEditor |
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