Título: | Apresentação do Dossiê |
Autores: | Branchini, Dina da Silva ; Renders, Helmut |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Escola de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo, 2013-06-27 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Caminhando (online); v. 18, n. 1 (2013): Caminhando; 7-8 Caminhando; v. 18, n. 1 (2013): Caminhando; 7-8 Caminhando; v. 18, n. 1 (2013): Caminhando; 7-8 2176-3828 1519-7018 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Dossiê |
Resumen: | Datas comemorativas são ambíguas porque nos lembram, muitas vezes, de promessas não cumpridas e esperanças não correspondidas. No caso de 125 anos da abolição no Brasil não é diferente. Por causa disso, a Revista Caminhando 2013 inicia com um dossiê que discute a questão: 125 anos da abolição? Seguimos a sugestão de Sante Umberto Barbieri que disse em seu livro Ação social da Igreja (1936, p. 22) em relação a esta e outras datas: Há [...] certas comemorações e certas datas como o dia da libertação dos escravos [...]. Essas comemorações e datas devem ser comemoradas condignamente, com programas instrutivos e conducentes a sentimentos nobres de civismo e solidariedade social. Não devem ser somente celebrações pró-forma, mas ocasiões propícias para relembrar ideais esquecidos, ou abusos dominantes e para elevar o espírito de são patriotismo e humanitarismo. Nesta tarefa educativa, pesquisadores/as afrodescendentes externos/as e da Faculdade de Teologia unem seus esforços. Somos muito agradecidos pela colaboração no acompanhamento desse dossiê pela mestra Diná da Silva Branchini da Ação Afirmativa Afro da 3ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista. Colaborações entre a academia e representantes de movimentos sociais ajudam a academia de se não perder no academicismo e, assim esperamos, o movimento a aprofundar em tantos aspectos relacionados às suas lutas. A própria colaboradora Diná da Silva Branchini abre o Dossiê com seu texto A propósito dos 125 anos da Lei Áurea: inserção negra no seguimento evangélico, abordando aspectos históricos e sociais presentes nos processos de inserção de pessoas negras no segmento evangélico. Seguem dois textos que discutem o papel da educação na luta contra o racismo: 125 anos de resistência: o processo de branqueamento na infância da criança negra, pós-lei 10.639/2003 de Telma Cezar e Silva Martins e Neusa Cezar da Silva e Ovelhas negras, homenzinhos tortos e corações pretos... Pistas para uma educação antirracista de Andreia Fernandes de Oliveira. Luis Vergílio Batista da Rosa dá continuidade ao tema com seu texto Memória e identidade: resistência ao racismo e a discriminação. Em Metodismo e afro-brasileiros: uma análise crítica do contexto motivacional da imigração dos metodistas estadunidenses para a região de Piracicaba em meados do século 19, José Roberto Alves Loiola introduz o tema da chegada de missionários de escravagistas. Lídia Maria de Lima em O extermínio da juventude negra e a omissão das igrejas na prática de justiça e de paz. O dossiê termina com dois textos históricos e teológicos. Em Quilombo Ivaporunduva: A dialética do processo histórico de aquilombolamento aproxima-nos Márcia Cristina Américo às razões do aquilombolamento e em O envolvimento de John Wesley (1703-1791) na causa abolicionista investiga o autor a longa caminhada até a luta contra a escravidão. Na seção das temáticas livres João Batista Ribeiro Santos contribui em Os povos da terra. Abordagem historiográfica de grandezas sociais do antigo Oriente-Próximo no segundo milênio a.C.: uma apresentação comparativa mais uma faceta da vida no oriente na época de Israel e Judá. Last not least, apresenta Hideíde Brito Torres em Comunicação, ecumenismo e cidadania: a comunicação latino-americana a partir da ALC como um jornalismo engajado e exemplar. Na seção Documentos e declarações compartilhamos ainda seis cartas de John Wesley, escritas entre 1787 e 1791, como documentos do seu envolvimento na causa abolicionista. Inédita é também a apresentação de uma nova tradução dos Pensamentos sobre a Escravidão de John Wesley, com uma breve introdução, algumas informações editorais quanto às fontes usadas e a fundamentação bíblica do argumento abolicionista. Já A linha de tempo quer facilitar a percepção do processo abolicionista na Inglaterra em si. Assim, esperamos interessar mais pessoas para investigar as fontes primárias. Esta vez, três das quatro Resenhas contemplam o tema do dossiê. Isso foi possível por um gesto generoso da Editora da UNESP e pela disponibilidade do nosso colega e historiador Douglas Nassif. Agradecemos os/as autores/as, os/as pareceristas e a equipe técnica da editoração por procurarem sempre a excelência em suas tarefas. Sem eles/as, esta revista não existiria. O mesmo vale também para os/as nossos/as leitores/as. Dina da Silva Branchini Helmut Renders |
En línea: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/Caminhando/article/view/4118 |
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