Título: | Cidadania Romana na Epístola aos Filipenses: um diálogo com José Comblin : Roman Citizenship in the Epistle to the Philippians: a dialogue with José Comblin |
Autores: | Lara, Valter Luiz |
Tipo de documento: | texto impreso |
Editorial: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2019-11-19 |
Dimensiones: | application/pdf |
Nota general: |
Revista de Cultura Teológica; ANO XXVII - Número Especial - I Jornada José Comblin PUC/SP & UNICAP - 2019; 126-142 2317-4307 0104-0529 Direitos autorais 2019 Revista de Cultura Teológica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
Idiomas: | Portugués |
Palabras clave: | Artigos Relacionados |
Resumen: |
O presente artigo visa a refletir a interpretação que José Comblin oferece sobre a situação que motivou Paulo de Tarso ao escrever a Epístola aos Filipenses. Trata-se não apenas da retomada do trabalho do mestre Comblin publicado em 1985 como comentário à Epístola, mas de um diálogo que abre novas possibilidade de compreensão do contexto não só de Paulo, mas da própria comunidade a quem ele escreve. O objetivo é demonstrar como o autor entende a prisão de Paulo e o que pode acontecer com ele naquele contexto imediato. Além da possibilidade dessa motivação primeira, cujo centro é a possibilidade do uso da cidadania romana que Paulo, naquele momento, pressupostamente poderia apresentar para “escapar” do martírio, procuramos acrescentar outros elementos do contexto sociológico dos destinatários da carta: a nova vida em Cristo dos filipenses precisa enfrentar as tensões de uma cidade orgulhosa por ostentar o status de colônia romana. A situação imediata de Paulo prisioneiro é, sem dúvida, motivação importante de um dos três bilhetes que compõem o conjunto da Epístola. Entretanto, a realidade de conflito social, vivida pela comunidade ao enfrentar o modelo sociocultural de desigualdade dominante, explica o caráter da exortação ética em torno da unidade (Fl 2,1-5) e o modelo cristológico apresentado como critério para viver o exemplo de Jesus que se fez escravo (Fl 2,6-11). Ambos, seguimento de Jesus e o novo modelo de relacionamento humano, são as marcas da identidade cristã que deve prevalecer como testemunho frente aos de fora. This article aims to reflect Joseph Comblin's interpretation of the situation that motivated Paul of Tarsus in writing the Epistle to the Philippians. This is not only the resumption of Master Comblin's work published in 1985 as a commentary on the Epistle, but a dialogue that opens up new possibilities for understanding the context, not only of Paul, but of the community to which he writes. The goal is to demonstrate how the author understands Paul's arrest and what can happen to him in that immediate context. Besides the possibility of this first motivation, whose center is the possibility of the use of Roman citizenship that Paul, at that moment, might presuppose to “escape” martyrdom, we seek to add other elements of the sociological context of the letter's recipients: the new life in Christ of the Philippians must face the tensions of a city proud to boast the status of Roman colony. The immediate situation of prisoner Paul is undoubtedly an important motivation for one of the three notes that make up the whole of the Epistle. However, the reality of social conflict experienced by the community when facing the socio-cultural model of dominant inequality explains the character of the ethical exhortation around unity (Phil 2: 1-5) and the Christological model presented as a criterion for living the example of Jesus. who became a slave (Phil 2: 6-11). Both following Jesus and the new model of human relationship are the hallmarks of Christian identity that should prevail as a witness to outsiders. |
En línea: | https://revistas.pucsp.br/index.php/culturateo/article/view/45260 |
Ejemplares
Estado |
---|
ningún ejemplar |